“Só existem dois dias no ano

que nada pode ser feito:

Um se chama ontem

e o outro se chama amanhã.

Portanto, hoje é o dia certo para amar,

acreditar, fazer e principalmente viver”

Dalai Lama

sábado, 11 de setembro de 2010

PALAVRA QUE REÚNE, ALIMENTA E UNE - 08 -

“A Igreja venerou sempre as Divinas Escrituras (Bíblia)
como venera o próprio Corpo do Senhor (Eucaristia),
não deixando jamais, sobretudo na Sagrada Liturgia,
de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida,
quer da mesa da Palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo”
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM
SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA, 21

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DOMINGO 12.09.2010
24 DOMINGO DO TEMPO COMUM
Primeira leitura: Êxodo 32, 7-11.13-14
E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer. 
Salmo responsorial: 50, 3-4.12-13.17.19
Vou agora levantar-me, volto à casa do meu Pai. 
Segunda leitura: 1 Timóteo 1, 12-17
Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores.
Evangelho: Lucas 15, 1-32
Haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte.

- Hoje vou ater apenas no texto do Santo evangelho –

No evangelho deste domingo, temos todo o capítulo 15 de Lucas. Este capítulo é como uma linda árvore em meio a uma densa floresta. Tal árvore destaca-se pela sua originalidade e beleza própria. Mesmo adentrado na floresta, sente-se em meio às outras árvores a fragrância desta árvore. Lucas parece exagerar neste capítulo ao colocar três ricas e densas parábolas numa seqüência harmoniosa.

Parece que a intenção está no V.2 quando o evangelista apresenta que os fariseus e escribas murmuravam contra Jesus e ficam raivosos pelo fato do Bom Senhor falar para publicanos e pecadores. Talvez por isso essas parábolas são tão incríveis e tocam no coração de quem as ouvem, mesmo os endurecidos fariseus  e escribas, que eram pessoas extremamente racionais e frias no pensar e no agir.

Como não se encantar com a poesia e a mística do pastor que retorna com a ovelhinha perdida sobre os ombros?

Como não emocionar com a alegria de uma mulher que acha o objeto de sua predileção que estava perdido?

Como não chorar com cenas tão vivas e tão cheias de amor e misericórdia como no drama do pai e dos dois filhos?

Todas as três parábolas falam de:

PERDIÇÃO E ENCONTRO
SOLIDÃO E ALEGRIA
DESESPERO E ESPERANÇA
DOR E AMOR
FUGA E FESTA
ISOLAMENTOM E ABRAÇOS
ESTRADA E CASA
DEUS E DEUS QUE ABRAÇA, PERDOA,
CHORA JUNTO, ENCANTA E REENCANTA. Amém!

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