Na Igreja também se adota em parte a mentalidade do mundo capitalista: só é visto e valorizado o grande, o que tem marca forte, o que tem dinheiro ou certa forma de poder. Talvez por isso, nós, e tantas outras pequeninas famílias na Igreja não somos levados muito em conta. Mas não seria também essa a forma que o Bom Senhor nos quer no mundo? Ser uma pequena semente, um pequeno broto, uma pequena profecia? Vamos percebendo isso no passar do tempo e com nossa capacidade de conversão a esse mesmo Bom Senhor.
No plano interno da Fraternidade está em pauta dentre várias coisas o seguinte:
- Conclusão e revisão final das novas redações de nossas Constituições;
- Conclusão e revisão final do nosso Diretório;
- Fechamento da Programação para a viva celebração do nosso jubileu de 25 anos de
Fundação que vai de outubro de 2010 a outubro de 2011;
- Discernimento mais profundo sobre vocações atuais na Fraternidade. Constata-se que
quem tem mentalidade de instituição religiosa tradicional não tem condições em caminhar
num carisma de certa forma ainda nascente como é o nosso. Talvez precisamos entender
melhor o que Jesus já alertava: “Em odre novo se coloca vinho novo” – Mt 9, 17;
- Re-situação do nosso lugar na Igreja enquanto carisma missionário; Não podemos nos dar
ao luxo em fazer o que a maioria faz. Devemos não arredar pé da chamada missão ou
pastoral de fronteira. Em parte a Fraternidade tem sido fiel a esse princípio original e em
parte corre-se o risco em afastar dele.
- Aprofundar o sentido que a Mãe Igreja apresenta hoje para o que se chama de FAMÍLIA
ECLESIAL, quanto às novas comunidades com vida e missão mista. O feminino sempre
caminhou de forma isolada do masculino após o primeiro século do cristianismo.
Hoje busca-se por caminhos não imaginados a recuperação da beleza e da alegria dos
discípulos e discípulas no seguimento comum do mestre da Galiléia: Lucas 8, 1-3;
- Redefinir os critérios de escolha dos candidatos e candidatas para a Vida Consagrada na
Fraternidade; Nem todo jovem que quer ser Padre ou ser Irmã serve para um carisma novo;
- Estar uma vez organizado nosso Diretório Laical. São tantos e bons leigos e leigas que
estão na/em torno da Fraternidade mas que esperam de fato de nossa parte uma definição
mais clara e mais objetiva. Mas sabemos que sem o sal, a luz e o fermento dos bons e
éticos leigos a Fraternidade enquanto carisma novo na Igreja não terá futuro; Faz parte de
seu DNA a presença e o engajamento laical;
- Buscar formas de manutenção econômica mais estável e que nos tirem do permanente
sufoco em gastar sempre muita energia por não termos pessoas destinadas tão somente a
buscar os meios econômicos e por sermos pouco e estarmos tão somente em função das
diversas demandas da missão na Igreja;
- Dar maior visibilidade ao carisma onde ele ainda não é bem compreendido e conhecido.
Um bom amigo disse-nos uma vez: “A Fraternidade precisa pintar a casa dela de amarelo”;
Ainda não pintamos a casa e para muitos continua em cor cinza ou esverdeada ou com cor
indefinida;
- Tudo o que se escreveu aqui nesse dia 13 de meados de 2010, e o muito mais não escrito,
só terá desenvolvimento se interiozarmos o dito do Bom Mestre:
“SEM MIM NADA PODEIS FAZER” – João 15,5.
Que o Senhor Jesus seja de fato nosso Caminho, nossa
“SEM MIM NADA PODEIS FAZER” – João 15,5.
Que o Senhor Jesus seja de fato nosso Caminho, nossa
Verdade e nossa Vida. Amém!
SOLI DEO GLORIA!
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