“Só existem dois dias no ano

que nada pode ser feito:

Um se chama ontem

e o outro se chama amanhã.

Portanto, hoje é o dia certo para amar,

acreditar, fazer e principalmente viver”

Dalai Lama

domingo, 13 de junho de 2010

HOJE É DIA 13!


O dia 13 tem para nós um sentido bem particular. Ele nos leva ao espírito do nascimento de nossa Fraternidade, que foi fundada num dia 13. Já está ficando um pouco longe o dia 13.10.1986 quando o Santo Espírito suscitou, apesar de nossos limites e pecados, um novo carisma na Igreja.

Na Igreja também se adota em parte a mentalidade do mundo capitalista: só é visto e valorizado o grande, o que tem marca forte, o que tem dinheiro ou certa forma de poder. Talvez por isso, nós, e tantas outras pequeninas famílias na Igreja não somos levados muito em conta. Mas não seria também essa a forma que o Bom Senhor nos quer no mundo? Ser uma pequena semente, um pequeno broto, uma pequena profecia? Vamos percebendo isso no passar do tempo e com nossa capacidade de conversão a esse mesmo Bom Senhor.

No plano interno da Fraternidade está em pauta dentre várias coisas o seguinte:

- Conclusão e revisão final das novas redações de nossas Constituições;

- Conclusão e revisão final do nosso Diretório;

- Fechamento da Programação para a viva celebração do nosso jubileu de 25 anos de
  Fundação que vai de outubro de 2010 a outubro de 2011;

- Discernimento mais profundo sobre vocações atuais na Fraternidade. Constata-se que
  quem  tem mentalidade de instituição religiosa tradicional não tem condições em caminhar
  num carisma de certa forma ainda nascente como é o nosso. Talvez precisamos entender    
  melhor o que Jesus já alertava: “Em odre novo se coloca vinho novo” – Mt 9, 17;

- Re-situação do nosso lugar na Igreja enquanto carisma missionário; Não podemos nos dar
  ao luxo em fazer o que a maioria faz. Devemos não arredar pé da chamada missão ou
  pastoral de fronteira. Em parte a Fraternidade tem sido fiel a esse princípio original e em
  parte corre-se o risco em afastar dele.

- Aprofundar o sentido que a Mãe Igreja apresenta hoje para o que se chama de FAMÍLIA
  ECLESIAL, quanto às novas comunidades com vida e missão mista. O feminino sempre
  caminhou de forma isolada do masculino após o primeiro século do cristianismo.
  Hoje busca-se por caminhos não imaginados a recuperação da beleza e da alegria dos
  discípulos e discípulas no seguimento comum do mestre da Galiléia: Lucas 8, 1-3;

- Redefinir os critérios de escolha dos candidatos e candidatas para a Vida Consagrada na
   Fraternidade; Nem todo jovem que quer ser Padre ou ser Irmã serve para um carisma novo;

- Estar uma vez organizado nosso Diretório Laical. São tantos e bons leigos e leigas que
  estão na/em torno da Fraternidade mas que esperam de fato de nossa parte uma definição
  mais clara e mais objetiva. Mas sabemos que sem o sal, a luz e o fermento dos bons e
  éticos leigos a Fraternidade enquanto carisma novo na Igreja não terá futuro; Faz parte de
  seu DNA a presença e o engajamento laical;

- Buscar formas de manutenção econômica mais estável e que nos tirem do permanente
  sufoco em gastar sempre muita energia por não termos pessoas destinadas tão somente a
  buscar os meios econômicos e por sermos pouco e estarmos tão somente em função das
  diversas demandas da missão na Igreja;

- Dar maior visibilidade ao carisma onde ele ainda não é bem compreendido e conhecido.
  Um bom amigo disse-nos uma vez: “A Fraternidade precisa pintar a casa dela de amarelo”;
  Ainda não pintamos a casa e para muitos continua em cor cinza ou esverdeada ou com cor
  indefinida;

- Tudo o que se escreveu aqui nesse dia 13 de meados de 2010, e o muito mais não escrito,
  só terá desenvolvimento se interiozarmos o dito do Bom Mestre: 
  “SEM MIM NADA PODEIS FAZER” – João 15,5. 
   Que o Senhor Jesus seja de fato nosso Caminho, nossa
   Verdade e nossa Vida. Amém!
SOLI DEO GLORIA!

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